19 de novembro de 2010

Essas tais mães vacas ...

Daí que eu sempre tive peitão – embora quisesse mesmo que minha bunda crescesse mais que os peitos – e assim que engravidei ouvi comentários do tipo “leite pra esse bebê não vai faltar...” (como se o tamanho dos peitos fosse fator decisivo pra produção de leite ... ôoo falta do que falar).
Isso me incomodou, pq vi que a pressão pra amamentar começa mesmo antes do bebê nascer.
Pois bem, comecei a me informar sobre amamentação, e até em palestras sobre aleitamento materno eu fui (isso é motivo pra um outro post sobre esse tema), e comecei a devorar tudo que fosse possível sobre a tal amamentação.
De início já vem a cobrança sobre a preparação dos seios – o que sinceramente eu não farei, pq tudo que li até agora me pareceu medieval demais - o máximo será tomar o solzinho da manhã, mais que isso me nego, até pq de nada adianta preparar os seios e a Yasmin ter a pega errada, já que o que determina parte do sucesso da amamentação é a pega correta do bebê + paciência + dedicação da mãe.
Enfim, tem diversas coisas que são fatores que sim, devem ser levados em conta no processo de amamentação, pra algumas frescura, pra outras fator decisivo, e sinceramente, acho que cada uma sabe onde o calo aperta.
Eu Julia, sei dos benefícios que a amamentação trará pra minha filha, mas confesso que tenho medo de falhar, de ouvir do pediatra que ela não engordou o necessário, de ouvir da minha família coisas que poderia evitar, tenho medo de ter fissura e minha pequenininha mamar sangue com leite, tenho medo de desistir no meio do caminho por dor – e não que eu seja fraca, mas cada um tem um limiar de dor, e o que pra vc pode ser uma cócega pra mim pode ser uma tortura nazista - enfim, tenho medo de não ser essa “supermãe” que todo mundo espera.
O Ministério da Saúde tem feito uma pressão violenta nas grávidas e nas mães tanto sobre parto natural como aleitamento materno, e por favor, não vamos ser inocentes a ponto de imaginar que eles estão visando somente o bem estar de mãe e bebê, a questão e maior que isso, é financeira também.
Só eu achei isso surreal e fora da realidade a campanha onde a Cláudia Leite é a estrela do aleitamento materno?
Pq não colocar mulheres como nós, que somos a maioria no país, que tem que cuidar da casa, que não tem empregada ou ajudante no serviço diário, que não podem pagar uma enfermeira pra fazer as vezes de mãe quando estiver fora ... entre diversas coisas.
Não quero falar mau do aleitamento materno, até pq como estudante da área da saúde eu sei o bem que faz pra criança, mas daí a declarar que a criança DEVE ser amamentada no mínimo por seis meses (aliás, a orientação agora é até os dois anos no mínimo né) e que o leite materno tem TODOS os nutrientes e benefícios que seu filho precisa, é injusto, faz com que aquelas mães que não podem por qualquer motivo amamentar, se sintam culpadas e inferiores por não dar o que há de melhor pro filho: o raio do leite materno.
Pretendo amamentar a Yasmin por seis meses, pode ser que consiga pode ser que não, não quero ser pessimista, mas tenho que pensar nos dois lados, não quero me sentir inferior ou uma mãe ruim caso não consiga.
Posso estar sendo precipitada em pensar assim, mas não vou exitar em dar LA pra Yasmin vendo-a chorar de fome, e não quero me sentir inferior por isso, amo minha filha desde já, e em nome desse amor não quero que ela passe fome.
Acho que seria egoísmo demais da minha parte e aí sim, falta de amor, vendo-a se esgoelar de fome, e por um idealismo meu não dar o LA pra ela, pq pra mim, no fim das contas, o que importa mesmo é ela crescer saudável, é ela não se sentir faminta, e mais que isso, é se sentir amada, independente de ser amamentada no peito ou na mamadeira.
O fato de amamentar no peito ou não, não me faz mais mãe ou menos mãe que ninguém, me coloca no mesmo patamar que qualquer mamífera, só isso, nada mais que isso.
Acho que todas nós quando nos tornamos mães somos seres cheios de culpa, nada nunca estará bom, e a culpa vem pelas menores coisas, já temos uma carga de culpa grande demais e desde já vou me preparar, preparar minha mente caso eu não consiga (embora eu queira muito).
Vocês podem pensar que desde já estou arrumando uma desculpa pra não amamentar, mas não é isso, estou olhando a amamentação por todos os prismas possíveis e sendo maleável, pra não me tornar uma xiita e posteriormente me decepcionar me frustrar, me sentir diminuída, caso não consiga – independente do motivo.
Admiro as mães que conseguem amamentar seus filhos, mas não desmereço as que não conseguem, e se for bater palma pra uma ou pra outra, bato palmas pra segunda mãe, que tentou, tentou, não conseguiu ir até o fim, e nos dias de hoje, com essa pressão da mídia sobre a amamentação teve peito pra dizer que não dá.

Logo logo vou sentir na pele o que é amamentar, e aí sim poderei dar falar com mais clareza sobre o assunto, mas que eu nunca perca o bom senso em achar cruel esse ataque as mães que não conseguem amamentar e que eu jamais, mas jamais mesmo me torne uma xiita em prol de um ou de outro.

Prontofalei, e se chegou até aqui parabéns, pq hj eu me superei na arte de falar‼

Com amor

Mommy Juu – muito reflexiva após ler essa matéria aqui.

P.S.: Não estou desmerecendo o aleitamento materno, mas quero sim ser uma pessoa flexível, criar planos dentro da minha realidade e não me frustrar por não conseguir (mas eu hei de conseguir).
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15 comentários:

  1. Julia, assino embaixo no seu post, tem como?
    Eu quis muito amamentar a Duda até o 6 meses, desde antes dela nascer eu dizia que era só até ai, e foi, adiei por 3 meses por motivos que vc ja sabe, e hoje me sinto realizada por ela ter adquirido independencia depois do desmame, sério, é bom demais amamentar, mas é melhor ainda ver seu filho saudável. Minha mãe me deu peito até dois meses pq secou, e eu nunca fui nenhuma lesa por isso, ela amamentou minha irmã até o 4º mês pois tinha que trabalhar e meu irmão mama até hoje com 2 anos e 4 meses, todos tem sua história, se fosse assim, como pinta a mídia ela seria menos mãe de mim do que de meus irmãos, o que é ridiculo e sem cabimento!
    Ao contrário de vc, eu não li nada, não conversei sobre o assunto com ninguém nem me tornei phd em amamentação, é bem melhor deixar as coisas fluirem, bebe nasce vc coloca ele no peito e pronto, acredite é mais facil do que se imagina, a gente encontra dificuldade pelo caminho, pq tudo o que é demais é ruim, inclusive informações, querida acredite, eles nascem sabendo mamar!
    Enfim, fazendo suas as minhas palavras, termino dizendo que vc há de conseguir!
    bjão e ótimo fim de semana!!

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  2. Juu
    Eu sou enfermeira, fiz 1873846 campanhas de amamentação nos postinhos, sei de cor e salteado os beneficios da amamentação maaaaas... super concordo com esse post e se pudesse assim como a Su assinava embaixo de tudo o que vc escreveu.
    Eu sei como é a reação de uma mamãe que fez tudo certinho, cuidou dos seios e blablabla mas quando o bebê nasceu não rolou. A mulher se sente um completo lixo!! Se sente inferior e não se acha uma mãe capaz de cuida do seu bebê. O que absolutamente nada tem a ver!!
    Por isso eu digo, sim sou a favor da amamentação exclusiva até os 6 meses (dois anos oi?) isso SE a mulher puder, caso isso não seja possível o filho dela vai ser saudável, vai ama-la e ela seáa a melhor mãe do mundo para ele, mesmo com leite artificial.
    Chega dessa pressão esmagadora.
    beijoos
    Ótimo findi p vc
    (ahhh vc ja assistiu Harry? Como foi??)

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  3. Sempre tive os mesmos pensamentos antes do Iago nascer.. amamentar ñ é uma tarefa fácil pelo menos no meu caso aonde meu bico rachou.. sangrou o Iago mamou sangue várias vezes..chorava muito nos primeiros dias qndo ele qria mamar, foi dificil ,ainda é.. pois dói um pouquinho.. por outro lado essa pressão q as pessoas colocam em vc a faz criar coragem pelo menos em mim respirava fundo e segui em frente... mais é cansativo...enfim passei por tudo isso e hj qndo toda vez q ele acaba de mamar ele olha p mim com aquele olhar de satisfeito e abre o sorriso mais lindo do mundo em agradecimento.

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  4. Concordo plenamente com tudo que escreveu, a Dudinha esta com 9 dias, estou fazendo o possível e impossível para amamentar ela, graças eu não tenho dor e meus seios estão otimos, mas a pressão de se ela engordou, que eu preciso comer isso e aquilo, não posso aquilo...Hoje estou amamentando, mas se for preciso dar complemento farei sem problemas, por antes de qualquer coisa vem a saude da minha pequena...

    Bjos

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  5. Amei o post!!

    Eu acho bizarro o Ministério da saúde recomendar aleitamento materno exclusivo em um país onde a maioria das mães voltam a trabalhar aos 4 meses.

    Bom, a minha opinião sobre o resto vc já sabe né, ehehheheh.

    Beijo!!!

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  6. Nossa, tá todo mundo comentando sobre isso hj, então pra não ficar de fora, lá fui eu pesquisar sobre a tal mãe vaca. E como disse a Amanda, que tmb fez um post sobre isso, volto a repetir: Concordo em número, gênero e grau com vcs.
    Claro que quando engravidar vou querer amamentar, e até os 6 meses, mais como vou continuar trabalhando isso vai ser praticamente impossível, por este motivo se for preciso vou para o LA tmb..é algum crime? não, mais daki a pouco vai ser de tanto que o governo se incomoda com isso. Deviam prender esses políticos safados e deixar a vida das mamãe brasileiras em paz, né? ah fala sério!!!
    rsrsrs
    Bom, vou indo amiga..bjos e fik com Deus

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  7. Ah Ju, assino embaixo do que voce falou!
    No Brasil amamentacao eh uma coisa tao natural. Mas nos EUA, por algum motivo, quase todas as minhas amigas tiveram problemas na amamentacao, a maioria porque o bebe nao quis pegar o seio.
    Ai a pressao ja esta em cima de mim!!
    Eu quero muito amamentar, vou fazer o possive, mas tambem nao vou deixar meu bebe com fome, de jeito nenhum!
    Vamos aplaudir tambem as maes que tentaram e nao conseguiram, porque elas tambem merecem!!

    Bejus, obrigada pelas palavras!

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  8. Oi Ju, vc ta tao certa! Q saco essas mães bicho-grilo q ficam pondo um monte de culpa em quem, por acaso, não siga, por inúmeros motivos, os exemplos de perfeição delas. Acho q boa mãe é aquela q faz o q for possível pro filho crescer saudável e feliz. O q for possível inclui ai não sofrer, não sangrar, não ficar doente por isso.

    Eu quero muito amamentar o grão, mas se não der, ele vai ser alimentado do mesmo jeito. Sem neuras, sem cobranças de ninguém, sem culpa.

    Beijos pras 2!

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  9. Falou e disse querida, eu concordo com voce em genero, numero e grau! Quero muito amamentar a minha Yasmin, mas nao quero ser radical a ponto de não estar com a mente aberta se caso, nao da para amamentar. A pressão vem de família também, minha mae me amamentou ate os dois anos de idade, mas ontem ela confessou que eu desde o começo tinha uma boa "pegada". Tenho várias duvidas e incertezas neste assunto, que para falar a verdade só quando ela chegar eu vou realemnte saber o que fazer! Bjinhos

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  10. Concordo com vc!! Eu não pretendo nem levar até os seis meses, pois minha licença vai acabar nesse período e ela já tem q estar bem acostumada para não sentir uma mudança brusca.
    Eu mamei só 1 mês e estou aqui boazinha. Acho que esse radicalismo das pessoas é loucura. Ainda tem gente dizendo que vc pode "colher leite" no seu horário de almoço do trabalho pra dar ao seu filho leite materno antes de sair, no almoço e quando chegar em casa.
    Acho que quando o bebê já tem dentinhos e já se alimenta de outras coisas, o leite materno se torna dispensável. Mas essa é só a minha opinião.
    bjs

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  11. Oi Ju, to de volta, mas só li esse post por enquanto. Bem, com a minha vasta experiência de 5 dias como mãe e amamentando (risos) eu te confesso algumas coisas:

    1- não preparei o peito e ele tá inteiro ainda
    2- pegada é o que há, se não acertar, pega de novo e de novo, mas não é tão difícil. Tem de ter paciência (muita) nas primeiras vezes, mas depois o bebê faz tudo praticamente sozinho.
    3- acredite em você! Realmente o tamanho do peito não tem nada a ver com o quanto ele produz. Parte do leite é produzido a pronta entrega, ou seja, na hora mesmo. O meu peito é microscópico, cresceu um pouco agora que o leite veio, mas é nada comparado com a maioria das mulheres mamães
    4- amamentar no peito é bem prático. Nem quero imaginar o que seria ter de acordar e esquentar a mamadeira (isso se a dita cuja já estiver pronta), ver a temperatura etc etc etc. Eu acordo, boto o peito pra fora e falo pro Heitor: "sirva-se". Boto pra arrotar e volto a dormir, hehehe

    bem, acho que é isso
    beijinhos e obrigada pelas visitas e comentários!

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  12. Ju, não tenho nenhuma experiência sobre o assunto, mas já li um bocado mesmo sem estar nem planejando a gravidez.
    Acho sinceramente que vale tudo para a mulher não se sentir mal ou deslocada num momento tão especial. Li o texto que inspirou você, e só me ficou a idéia de que só não vale você se sentir mal num momento assim, pois vai ser pior que dar complemento pro baby, afinal a mãe tem que estar 100% pro neném né? E não 70% pro baby e 30% pra sua tristeza e culpa de não conseguir dar mama... O que você decidir, estou contigo. Acho que quando os outros vem dar opinião sobre você, como o cunhado da moça do texto que você indicou, você tem que ser educada (enquanto você puder; se a paciência falhar, dê uma resposta atravessada mesmo e azar) e pensar que Deus (ou a mãe natureza ou qualquer coisa que a pessoa acreditar) colocou aquela nova vida nas suas mãos, te deu essa confiança, porque você tem em si o dom, porque só você pode cuidar dessa vidinha nova...
    Beijo

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  13. Ju, acabo de ver que a Yasmin é uma berinjela! Owwwnnnn! hahaha O site é esse aqui: http://www.clinicafgo.com.br/gravidez_passo_a_passo.html

    Tem os desenhos ao lado das barrigas! Veja lá!



    Quanto ao seu post, concordo plenamente com você! Acho que já comentei no meu blog que não gosto de extremismos e não entendo muito bem a cabeça dura de mães que querem parto normal independente dos riscos ou amamentação independente de ter leite ou não!

    Sou a favor do que for bom pro bebê e pra mãe! Quero demais amamentar e diria até que essa é hoje a minha maior preocupação (terei leite?)... quero amamentar a Clarinha até os seis meses, se der, exclusivamente! Mas se infelizmente não for possível, graças a Deus temos a opção do leite artificial!

    Acho é que há pressão demais em cima das mães a respeito de todas as coisas. Não é pra menos que até mesmo os especialistas admitem que o sentimento de culpa está arraigado em todas nós!

    Beijos, querida!
    Boa semana pras duas!

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  14. Oi Julia, desculpe vir comentar meio tarde nesse seu post, mas estou conhecendo o seu blog agora e adoro o tema amamentação. Talvez por ter passado por alguns perrengues (se quiser, dá uma lida neste meu post: http://mamydeprimeira.blogspot.com/2010/05/sobre-amamentacao.html ) que me fortaleceram ou por ter essa necessidade de orientar quem quer ajuda sobre um tema que hoje, posso dizer, que é o que compreendo melhor na maternidade, já que minha bebê só tem 8 meses.

    Você está certíssima em buscar informações. Desde que sejam em fontes seguras, discordo da minha querida amiga blogueira, que acabei de ler no comentário acima, a Su (desculpa amiga, mas nisso eu discordo, mas te adoro, vice?) os bebês não nascem sabendo. Pode ser que algumas pessoas tenham tido sucesso na amamentação mesmo sem informação nenhuma, mas credito isso a sorte.

    Digo isto porque vivenciei com minha cunhada a aflição dela com os meus dois sobrinhos, por não conseguir amamentar. Isto porque ela tem o bico plano, que acaba dificultando um pouco sim e se a mãe não tem a informação do que pode ser feito, acaba que o bebê não consegue sugar, por falta de estímulo a produção de leite acaba e a pessoa acha que o leite secou por má sorte.

    Eu pensava exatamente como você, até pelo percentual de insucesso ao meu redor. Pensava: vou tentar, me esforçar, mas não vou me frustrar. E isso foi bom. Acho que o excesso de expectativa acaba gerando uma ansiedade negativa. Então quando a Manu nasceu, eu tentei ter paciência e insisti muito. Daí vi que o que eu mais queria era amamentar. As favas as campanhas do Governo, eu queria fazer isso porque eu acreditava que era melhor para minha filha. Por isso digo que sou adepta e apóio a amamentação exclusiva até os seis meses e a continuação dela pelo tempo que eu puder e a Manu quiser, mas respeito as mamães que não quiseram amamentar e e sou extremamente solidárias com as que não conseguiram. Afinal, como aquariana e libertária que sou, odeio radicalismos.

    Mas no começo foi muito difícil. Os primeiros dias eu suava de tanta dor. Meus peitos não chegaram a sangrar, mas ficaram machucados a ponto de cada pegada ser muito dolorosa. Mas insisti, persisti, acreditei, tive o apóio da família e assim estamos até hoje. Se quiser outra dica, hoje no meu blog indiquei um post de uma amiga blogueira que está escrevendo uma série perfeita sobre amamentação. Vale muito a pena.

    Beijos e...nossa...desculpe esse comentário quilométrico.

    ResponderExcluir
  15. Oi Julia, desculpe vir comentar meio tarde nesse seu post, mas estou conhecendo o seu blog agora e adoro o tema amamentação. Talvez por ter passado por alguns perrengues (se quiser, dá uma lida neste meu post: http://mamydeprimeira.blogspot.com/2010/05/sobre-amamentacao.html ) que me fortaleceram ou por ter essa necessidade de orientar quem quer ajuda sobre um tema que hoje, posso dizer, que é o que compreendo melhor na maternidade, já que minha bebê só tem 8 meses.

    Você está certíssima em buscar informações. Desde que sejam em fontes seguras, discordo da minha querida amiga blogueira, que acabei de ler no comentário acima, a Su (desculpa amiga, mas nisso eu discordo, mas te adoro, vice?) os bebês não nascem sabendo. Pode ser que algumas pessoas tenham tido sucesso na amamentação mesmo sem informação nenhuma, mas credito isso a sorte.

    Digo isto porque vivenciei com minha cunhada a aflição dela com os meus dois sobrinhos, por não conseguir amamentar. Isto porque ela tem o bico plano, que acaba dificultando um pouco sim e se a mãe não tem a informação do que pode ser feito, acaba que o bebê não consegue sugar, por falta de estímulo a produção de leite acaba e a pessoa acha que o leite secou por má sorte.

    Eu pensava exatamente como você, até pelo percentual de insucesso ao meu redor. Pensava: vou tentar, me esforçar, mas não vou me frustrar. E isso foi bom. Acho que o excesso de expectativa acaba gerando uma ansiedade negativa. Então quando a Manu nasceu, eu tentei ter paciência e insisti muito. Daí vi que o que eu mais queria era amamentar. As favas as campanhas do Governo, eu queria fazer isso porque eu acreditava que era melhor para minha filha. Por isso digo que sou adepta e apóio a amamentação exclusiva até os seis meses e a continuação dela pelo tempo que eu puder e a Manu quiser, mas respeito as mamães que não quiseram amamentar e e sou extremamente solidárias com as que não conseguiram. Afinal, como aquariana e libertária que sou, odeio radicalismos.

    Mas no começo foi muito difícil. Os primeiros dias eu suava de tanta dor. Meus peitos não chegaram a sangrar, mas ficaram machucados a ponto de cada pegada ser muito dolorosa. Mas insisti, persisti, acreditei, tive o apóio da família e assim estamos até hoje. Se quiser outra dica, hoje no meu blog indiquei um post de uma amiga blogueira que está escrevendo uma série perfeita sobre amamentação. Vale muito a pena.

    Beijos e...nossa...desculpe esse comentário quilométrico.

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