Yasmin e Marie - o início de uma história de amor!

Que eu já entupi as “oreias do cêis” dizendo que eu amo a Marie e quero que ela e a Yasmin sejam amiguinhas inseparavéis, vocês já sabem, mas o que vocês não sabem é que a coisa tá progredindo agora!

Sim, a Marie continua na dela, mas é assim, se a Yasmin chora e ela está por perto a Marie vaza, se a Yasmin chora e a Marie tá longe ela vêm ver se tem alguém com a bebê, se não tiver, ela vai aonde estamos como quem diz “ôoo mãe, o beb~e tá tá chorando, vai lá!”.

Mas não passava disso, e eu mesma pensei que não fosse passar, a propósito, se estou com a Yasmin no colo a Marie quer colo também, e haja braço!

Aí, há uns dias atrás coloquei dona Yasmin em cima da minha cama, pra que eu pudesse ir ao banheiro, e bem próxima estava a Marie, deitada toda enroladinha como de costume.
Fui. Voltei.
E quando voltei, perdi o fôlego, parei na porta do quarto e fiquei olhando, fiquei branca, verde-limão, azul-calcinha, roxa, cor de rosa, chutam o que a Marie estava fazendo?

NA-DA.
A Marie não estava fazendo nada, quem estava fazendo o serviço sujo era a Yasmim.
Ela simplesmente se aproveitou da bondade da Marie, pegou a orelha da canina, enfiou na boca e ficou chupando (eca!), chupando, chupando e chupando, como se chupar orelha de cachorro fosse normal e gostoso.
Quando recuperei o fôlego, sim, aquele que eu perdi a algumas linhas acima, chamei a Yasmin pelo nome (pq ela sabe agora que ela é a Yasmin), ela parou de chupar, mas ainda segurando a orelha, olhou pra mim sorrindo e enfiou a orelha na boca de novo.

E a Marie?
A Marie estava quieta, aguentando a tortura, com carinha de coitada sem saber o que fazer.

Não, eu não tirei fotos.
Peguei a Yasmin, dei um pouco d’água (pra mandar o restante das bactérias pra dentro), lavei as mãozinhas, levei até o berço e deixei lá.

A Marie continuou quietinha aonde estava, com olhar de “tem piedade de mim mamãe, pq a bebê não é fácil não!”, eu a peguei no colo, passei uma águinha na orelha e ela foi brincar.

Contei pro marido, o acontecido, ele riu como se não acreditasse, até semana passada, a mesma cena, mas dessa vez quem viu foi ele, e aí sim eu tenho certeza que ele acreditou.

De tudo isso:

a) Eu espero piedosamente que a Yasmin não arranque as orelhas da Marie.
b) Espero mais piedosamente ainda que isso não aconteça de novo.

Aí vocês podem pensar “Julia sua maluca, você não tem medo que a Marie morda ela?”.
Não, não tenho, mas também não dou bobeira.

Masssss desconfio que a Marie saiba da tara da Yasmin por chupar sua orelha, afinal de contas, de uns dias pra cá, se colocamos a Yasmin na cama a Marie toma uma distância segura, acredito eu que afim de proteger a integridade das orelhas.
E o mais interessante ainda é que a Marie só vai perto d Yasmin quando ela está quietinha, pra não correr o risco né!


E é isso meninas, tô feliz da vida com esse progresso entre elas!

Beiiiiiiiijos